Fisiologia Humana: Introdução á Química Biológica

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Introdução á Química Biológica


A) A Química da Vida 


Leia esta introdução sobre a Química da Vida, vale a pena....

Desde que o homem necessitou alterar os padrões ambientais para assegurar a sua subsistência no planeta, utilizando os conhecimentos adquiridos sobre a química das coisas já criadas, problemas ambientais de toda ordem foram surgindo, alguns dos quais são discutidos em nossos dias, como por exemplo, os transgênicos.

A discussão necessária entre a química e a continuação da vida seria a de ver se existe alguma relação entre as modificações introduzidas no processo reprodutivo das plantas para torná-las mais resistentes às pragas e as novas doenças que existem em nossos dias, tais como as novas formas de câncer, a obesidade, o enfraquecimento dos ossos, entre outras.

Por outro lado também se deve perguntar se é melhor viver com os riscos das modificações genéticas, podendo ser acometido por novas doenças, ou, se, ao contrário, devemos abandonar a química e buscar outras formas de se garantir a subsistência. Adotando a segunda opção, quais seriam as possibilidades alternativas?Em se tratando da vida na terra, há uma verdade inquestionável: o planeta não tem condições naturais de produzir todos os bens de que necessitam os seres vivos para continuarem existindo.
Se por um lado alguns acham que seja condenável o processo de otimização química da produção desses bens para atender a uma quantidade cada vez maior de pessoas, por outro, esses mesmos críticos não têm uma alternativa melhor para atender toda a demanda alimentar da humanidade.

Nesse sentido, ampliando as possibilidades de debate havermos de perguntar: se a solução química não serve, isso quer dizer que a solução para a garantia da vida ainda reside nas velhas guerras de extermínio usadas no passado para realizar o controle demográfico, mantendo-o dentro dos limites das potencialidades do planeta? Isso é questionável. A morte não pode ser uma solução para a vida. É obvio que a ciência deve encontrar outras formas mais aceitáveis.

A vida é um bem maior do que a segurança oferecida pela natureza. De acordo com as possibilidades desta, apenas alguns poderiam sobreviver. É de perguntar: quem devem ser esses privilegiados? Devemos adotar a solução darwinista da seleção natural, permitindo que os mais fortes sobrevivam e que os mais fracos sejam eliminados? Essa também é uma solução temerável.É de ver que a química tem oferecido alternativas de vida e não de morte.
Não se tem procurado matar as pessoas, mas garantir que um número maior de espécies possa sobreviver. Além disso, é de observar que a expectativa de vida humana, por exemplo, tem aumentado apesar de estar a química presente em tudo o que usamos e consumimos.

O problema da química não é a morte. O problema talvez seja exatamente o contrário. A química aumenta as possibilidades de vida. Por conta disso, o planeta se enche mais rapidamente. E logo poderemos ter o caos da superpopulação. Nessa linha, o extermínio periódico proporcionado pelas guerras parece ser uma solução bastante plausível. Mas com certeza essa não pode ser a melhor solução.
O homem não criou a ciência da evolução para que um dia viesse a concluir que ela não seria capaz de resolver as questões da vida e que, portanto, deve ser abandonada em favor da morte, a qual sim, efetuava o controle no passado e,portanto, de igual forma é competente para continuar mantendo o controle.
Mesmo reconhecendo que Maltus estava certo e que a população cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos avança em progressão aritmética, ainda assim, matar não é uma solução para a vida.O uso da química para aumentar as possibilidades de vida no planeta, nunca foi e nem será um problema para a humanidade.
O verdadeiro desafio consiste em descobrir novos mundos, com outros locais e plataformas de subsistência. E nesta busca, com toda a certeza, a química é a grande aliada dos seres vivos.

Referência:
(SOUSA, Izaias Resplandes. A Química da Vida (MT). Disponível em: <>. Acesso em 05 de setembro de 2009


B) Obejtivo do Estudo da Bioquímica

A Bioquímica estuda, basicamente, as reações químicas de processos biológicos que ocorrem nos organismos vivos. Para isso, a estrutura e a função das biomoléculas - aminoácidos, peptídeos, enzimas, proteínas, carboidratos, lipídeos, ácidos nucléicos, hormônios, vitaminas, dentre outros - são trabalhados nessa disciplina.
Também é destaque a importância biológica e propriedades físico-químicas da água, além dos sistemas-tampão e pH.
Clicar no link abaixo para ser direcionado aos tópicos acima sobre o estudo da bioquímica.

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Cap 01 - Organização do Corpo Humano

A fisiologia (physis + lógos + ia) lida com as funções das partes do corpo, isto é, como elas trabalham.

A) Níveis de Organização do Corpo Humano

O nível químico inclui todas as substâncias químicas necessárias para manter a vida. As substâncias químicas são constituídas de átomos, a menor unidade de matéria, e alguns deles, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o cálcio (Ca), o potássio (K) e o sódio (Na) são essenciais para a manutenção da vida.

Os átomos combinam-se para formar moléculas; dois ou mais átomos unidos. Exemplos familiares de moléculas são as proteínas, os carboidratos, as gorduras e as vitaminas.

As moléculas, por sua vez, combinam-se para formar o próximo nível de organização: o nível celular. As células são as unidades estruturais e funcionais básicas de um organismo.
Entre os muitos tipos de células existentes em seu corpo estão as células musculares, nervosas e sangüíneas. Cada uma tem uma estrutura diferente e cada uma desenvolve uma função diferente.

O terceiro nível de organização é o nível tecidual. Os tecidos são grupos de células semelhantes que, juntas, realizam uma função particular. Os quatro tipos básicos de tecido são tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
Quando diferentes tipos de tecidos estão unidos, eles formam o próximo nível de organização: o nível orgânico. Os Órgãos são compostos de dois ou mais tecidos diferentes, têm funções específicas e geralmente apresentam uma forma reconhecível. Exemplos de órgãos são o coração, o fígado, os pulmões, o cérebro e o estômago.

O quinto nível de organização é o nível sistêmico. Um sistema consiste de órgãos relacionados que desempenham uma função comum. O sistema digestório, que funciona na digestão e na absorção dos alimentos, é composto pelos seguintes órgãos: boca, glândulas salivares, faringe (garganta), esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
O mais alto nível de organização é o nível de organismo.Todos os sistemas do corpo funcionando como um todo compõem o organismo - um indivíduo vivo.

Niveis de organização do corpo humano

Niveis de organização do corpo humano
Atomo - Molecula - Substancia - Celula - Tecido - Orgão - Sistema - Organismo - Individuo

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